Devido sua importância à sobrevivência de qualquer ser vivo, a nutrição faz parte do aprendizado durante grande parte do período de estudo básico e em nível secundário, assim como em muitos cursos de nível de graduação e pós-graduação, em áreas como medicina, enfermagem, biomedicina, farmácia, biologia, agronomia, zootecnia e nutrição entre outras.
No domínio da saúde e medicina (e também veterinária), a nutrição é o estudo das relações entre os alimentos ingeridos e doença ou o bem-estar do homem ou dos animais.
A nutrição pode ser feita por via oral, ou seja, pela maneira natural do processo de alimentação, ou por um modo especial. No modo especial temos a nutrição enteral e a nutrição parenteral. A primeira ocorre quando o alimento é colocado diretamente em uma área do tubo digestivo (geralmente o estômago ou o jejuno)
através de sondas que podem entrar pela narina ou boca ou por um
orifício feito por cirurgia diretamente no abdômen do paciente,
juntamente com outro orifício gastro-intestinal usado no processo
digestivo. A nutrição parenteral é a que é feita quando o paciente é
alimentado com preparados para administração diretamente na veia, não
passando pelo tubo digestivo (como o soro nas veias, quando se está
impossibilitado de ingerir alimentos via oral).
A boa nutrição depende de uma dieta
regular e equilibrada - ou seja, é preciso fornecer às células do corpo
não só a quantidade como também a variedade adequada de nutrientes
importantes para seu bom funcionamento. Os guias alimentares mais
conhecidos são as pirâmides alimentares.Todo ser vivo precisa se alimentar para sobreviver e se reproduzir. Mas, na espécie humana, a imensa capacidade de se adaptar a vários tipos de alimento - que faz do Homo sapiens a espécie de hábitos alimentares mais diversificados do planeta - foi fundamental para a sua evolução. Estudos indicam que um dos principais fatores que levaram nossos ancestrais a se distanciar da linhagem de seus parentes primatas foi a capacidade de se adaptar ao cardápio de diversos ambientes. Algumas teorias propõem, ainda, que o excepcional crescimento do nosso cérebro só se tornou possível graças à inclusão na dieta humana de alimentos protéicos e energéticos- particularmente, a carne. O uso do fogo também contribuiu para a evolução da espécie. Cozidos, os alimentos ficam mais fáceis de ser digeridos e, por consequência, a absorção dos nutrientes é maior.
0 comentários:
Postar um comentário