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sábado, 30 de março de 2013

Obesidade = má respiração

Por Regina Célia Pereira | Ilustração Erika Onodera




A gordura além da conta na região do abdômen pressiona pra valer a caixa torácica. "Isso interfere na dinâmica respiratória", conta o pediatra e nutrólogo Mauro Fisberg, professor da Universidade Federal de São Paulo. Um dos primeiros prejudicados é o músculo diafragma que, espremido, não se movimenta de maneira adequada. Os pulmões, então, são afetados e não recebem uma quantidade insuficiente de ar. O fôlego fica mais curto.
A obesidade e a respiração
Não bastasse toda essa cascata de encrencas, a barriga avantajada costuma conter um aglomerado de células que produzem substâncias pró-inflamatórias, caso das citocinas. Além de enfraquecer o sistema imunológico e favorecer gripes, elas podem contribuir para os broncoespasmos e, portanto, para a temida falta de ar em pacientes asmáticos. A asma é classificada pelos especialistas como uma doença crônica inflamatória. A enfermidade acomete uma das estruturas pulmonares, ou melhor, os brônquios, que, justamente por ficarem inflamados, acabam contraídos. O oxigênio mal entra. Também não sai facilmente. Daí vem o sibilo, que anuncia a dificuldade respiratória. Estudos mostram que há maior prevalência de crianças gorduchas entre os pequenos asmáticos. Dessa forma, para prevenir as crises, além de dar um basta em pós, ácaros, mofos e afins, o ideal é manter o peso saudável.

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